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terça-feira, 10 de setembro de 2013

O desenho que vi na nuvem.



-Bom dia!
Bom dia! Não  superaram minha  expectativa.
-O que?
 Os desenhos que eu vi nas nuvens ,  já se tornavam concretos  como   quando  se acorda do sonho e  aquele objeto do sonho está bem ao seu lado.  Bastava esperar um pouco mais , só um pouco  mais  para ver se não era um sonho dentro do sonho. Sabe como é?
-Saber como é  o que?
Quando  você acredita  que acorda mas continua sonhando?
-Não , não sei, mas continue aí.
Então moço, do nada resolvi  VENTAR  sobre as minhas  nuvens, porque  achei que nos sonhos  eupoderia  fazer qualquer coisa; e lá se foram  os meus desenhos.  Trovões e relâmpagos  levaram  “meu coração” deformado um pouco sim, afinal  os desenhos de nuvens  nunca  são perfeitos e na verdade depende muito mais dos olhos de quem vê. Sabe isso também?
-Isso o  quê?
 Como amor  platônico, onde na verdade  o amor está  naquilo que você projeta  sobre a  outra pessoa e não   propriamente   sobre o que ela  é.
-Não  não sei  também, mas continue aí.
 Então,  era assim,  mas era meu coração e minha nuvem.
- E agora,  como fica  o céu sem nuvem?
 O céu  já não é meu, o céu é como  um painel gigante onde as pessoas enxergam  os desenhos  nas nuvens.
- Mas saindo do sonho pro real  o que significaria  isso tudo? 
Ora  sim seu moço,  se eu acabei de dizer que eu   destruí  as minhas nuvens em que estava vendo o desenho, quase concreto já;  então  não posso  saber  se era sonho ou real , porquê  nem dei tempo de acordar pra ver. Acordei e  não havia nem a expectativa  de olhar pro lado  me deparar com o que eu sonhei. E o senhor  o que acha?
-Eu? Ora pois meu jovem,  não acho nada.  Sou um desenho na nuvem,  que alguém  enxerga de um jeito e você de outro. E apenas venho te dizer que você ainda não acordou; ainda  dá tempo das tuas nuvens  se recomporem e você novamente  enxergar  desenhos. É só conter o vento, simplesmente conter o vento. (Deibith Brito)