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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Quando o T do tédio é maior...




          Pode ser tédio. Deve ser isso mesmo, um  momento entediante que passa assim que você achar uma coisa interessante  pra se dedicar. Mas e se não passar? E se a coisa nova que eu arranjei pra fazer pra tentar me dar um novo alento também se tornar entediante?
Sei lá, algumas vezes eu acho que essa experiência de viver, socializar, cumprir papéis, cumprir regras é complicado demais pra minha cabeça simples. Ou talvez minha cabeça seja complicada demais pra entender essas coisas simples da vida. Talvez seja melhor só seguir sem querer achar um sentido em tudo.
          Quantas vezes sua voz não acha um ouvido onde realmente faça sentido? Isso sim é complicado. Conversar com alguém que não te entende é pior do que ficar calado. Pelo menos calado você não cria a expectativa da reciprocidade. E justamente no momento em que você se acha uma figura estranha no mundo, é que as coisas perdem o sentido. Não tem sentido ler, ver tv, sair pra beber. Ahhhh sobra uma coisa que é legal; dançar, isso sim ainda vale a pena. Só basta ter alguém disposto à dançar uma noite toda  ouvindo Flávio José e o mundo tá salvo.
          Mas enquanto minha fala continua atravessada nos ouvidos  de quem me escuta agora,  enquanto  não encontro ninguém pra dançar a noite inteira; vou assistir um episódio de  “Friends” que me faz dar risada. E rir, mesmo que sozinho, ainda é um ótimo remédio.
Deibith Brito.