E chegou um tempo em que eu assumo para mim mesmo
que a culpa das coisas não terem ido
lá muito bem, foi toda minha. Já culpei pessoas para tentar
tirar o peso de minha consciência. Mas minha “natureza” não me
permitiu avançar. O interessante é que sempre a minha resistência
parte de quase imposição das pessoas em
querer que eu me torne algo que não pertence a minha natureza. Claro que
sendo “humano” tudo que está ligado a
essa natureza pode ser “reproduzido” por qualquer um.
E falo da insistência das pessoas
em querer “príncipes encantados”
quando na verdade eu só sou mais um “sapinho
desencantado” que vive em uma lagoa qualquer de um outro qualquer lugar por aí. Não serei príncipe não por não querer, mas porque nasci
sapo e vou morrer sapo. As
idealizações de fábulas e outras tantas histórias são válidas até certo ponto onde se possa desvencilhar
utopia e realidade.
Portanto, desprezar ou minimizar as ações do outro, desejos
e desprendimentos, achar que ele sempre
pode parecer mais um pouquinho
com o “Querido John” ou com o “namorado da amiga” vai lança-lo em mundo de frustações sem fim e
no fim: ELE VAI TER CERTEZA DE QUE NÃO PODE SER QUEM VOCÊ QUER. E ele vai achar muito mais interessante voltar pra lagoa, ficar só e ser simplesmente “sapo” porque a roupa de príncipe não lhe caiu bem de jeito algum. Não tem jeito,
sapo desencantado não se torna
príncipe, e pode morrer tentando ser, mas fora da lagoa será qualquer outra coisa fora da
sua natureza.
Sigo então
sendo sapo sem querer ser príncipe,
tentando viver em meio a tantas “não
princesas” que reivindicam uma realeza
de sonhos em meio a um
mundo totalmente plebeu.
(Deibith Brito)
(Deibith Brito)
p.s: te amo.
ResponderExcluirEu continuo achando que sua natureza é de príncipe sim! Você agora insiste em ser "sapo desencantado", quando encanto é que não te falta. Você não precisa querer ser o que alguém quer. Você é o que todas querem, você tem o que todas querem. O encanto é inerente a ti. Não tem jeito, você vai ser pra sempre meu príncipe encantado.
ResponderExcluirEntão "não princesa" tem um certo exagero dos contos de fadas aí nas suas palavras né não? Mas, fico grato assim mesmo!
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