Passei cinco anos viajando por uma terra desconhecida.
Nela encontrei algumas das melhores
almas que poderiam se ligar à minha. Nos acorrentamos, criamos laços que são
aqueles que vão durar para a vida inteira. Amigos, esses a quem nos afeiçoamos
e de alguma forma nós elegemos como “o
refúgio, a fortaleza, a sabedoria ou a oportunidade de enlouquecer de vez em
quando”. Pois quem não precisa de uma amizade que te desencaminhe vez ou outra?
Nessa minha viagem, a três personalidades em especial eu me
irmanei. Um que era meu par perfeito na intelectualidade; discutíamos no mais
alto nível (levando em conta nosso nível intelectual), era um orgasmo mental as
conversas; outro que era meu par perfeito nas crenças e convicções morais,
neste eu encontrava força para vencer “os desafios do mundo”, pensávamos igual,
sofríamos as mesmas agulhas na carne, tínhamos a mesma religião; e por fim um
que era “a brincadeira em pessoa” a
diversão encarnada em gente, irônico, ácido e sem medo de expressar opinião,
esse era meu “Young brother” e me salvou em momentos decisivos.
Por fim encontrei o amor e a vida estava quase perfeita, com quase tudo no
seu devido lugar. Mas, é engraçado como um sentimento sem direção pode afetar
na alegria, intelectualidade e religião. Primeiro amor e intelectualidade se
tornaram cúmplices, amigos tanto e de tamanha forma que eu fui hostilizado e a intelectualidade se afastou. Depois religião que deixando também de lado os laços sagrados que eu não
ousei quebrar, se afeiçoou à amor e lá se foi mais uma amizade. Por fim
alegria que por tamanha ligação que havia comigo eu não imaginaria me trair, me fez triste e também
preferiu o amor à amizade.
No fim das contas restamos só eu e o amor, que mesmo depois de tantas perdas permanece comigo ou talvez eu com ele. Sem
intelectualidade, religião ou alegria!
Nenhum comentário:
Postar um comentário