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quarta-feira, 23 de maio de 2018

All my loving!

Algumas vezes a "bad" bate por tabela. Principalmente quando você já viveu a situação do outro. Se colocar no lugar, sentir pelo descrever de um amigo, tudo aquilo que um dia te incomodou, re-sentir. Não sei o que incomoda na verdade. Se, o fato de você não ter sabido lidar com o problema quando foi com você, ou o fato de alguém que você ama passar  pelo mesmo. Vamos à questão.
Um(a) amigo(a) me falou sobre o seu relacionamento e algumas questões que ficavam pairando sem ter uma solução porquê não era colocada de forma sincera. As questões geraram um desgaste, o desgaste levou ao afastamento ( anima solum ) , e daí para para a "presença intolerável". Quando ela(e) me perguntou o que eu achava que deveria ser feito, não tive dúvida em "receitar" o que passei a ter como mantra, " falo sobre tudo que me incomoda e se não adiantar caio fora".
E você pode pensar, " egoísta". Que seja. Mas aprendi duramente que  não ser sincero sobre os seus sentimentos, é enganar duas pessoas e participar do fim das coisas passivamente.
Alguns problemas que os outros trazem são maiores do que a gente pode lidar. Principalmente quando se está lidando com os seus. Então no fim da conversa com a pessoa sugeri três caminhos.
1- Se você realmente gosta e quer reconstruir, e acha que é só um peso que você atualmente não pode suportar, explique-se, se exponha, mostre seu lado  frágil, você não precisa ser forte o tempo todo. Mostre que você também  tem suas  fraquezas e que também precisa se apoiar vez ou outra. Talvez o outro te faça de muleta por você se mostrar solícito(a) demais. Pode pedir que não descarregue tudo em você.  Aguarde os resultados.
2- Se você está realmente saturado(a) e acha que não vale mais a pena investir, seja sincero e diga o porque está saindo. Não procure falhas para justificar o término para aliviar sua culpa. No futuro você vai sentir orgulho de sua sinceridade. A pessoa tem o direito de saber os reais motivos que levaram ao rompimento.
3- Se você não tem coragem de terminar para não assumir a culpa e a pecha de "miserável sem coração", e também não tem coragem de falar sobre o que sente para " não magoar" ou por medo de "piorar o quadro da pessoa", fica então nesse relacionamento apático,  desejando que tudo fosse diferente, morrendo a cada dia e matando o outro junto. Isso até levar a um fim ainda mais doloroso e desgastante.
Não temos  culpa dos problemas que algumas pessoas  trazem, como também quem entra na nossa vida não é responsável por curar todas as nossas feridas. Uma coisa é a cicatriz, outra , é a dor de estimação que insistimos em manter. Fazemos isso o tempo todo.
Você não pode curar tudo nos outros mas uma coisa é certo, você pode diminuir muito o impacto das dores dos outros em sua vida.

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