Para onde vai o brilho das estrelas mortas?
A luz decomposta pelo prisma,
Nos olhos da noite, longa, fria
A noite, lápide que
encerra a calma
A luz, a escuridão que perdeu a alma
No céu onde jaz o
olhar
Na espera do brilho, eu, fincado na terra
Não me é revelado se o brilho fenece
Ou se a luz, aos meus olhos não mais se oferece
Cerrados pelas mãos da noite
Os meus olhos aceitam a escuridão
Há beleza no fim,
mesmo que triste
O corpo todo agora em riste
Descansa na paz de última mansão
Que sem distinção a todos comporta
Iluminados por uma estrela morta.
(Deibith Brito)
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