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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Desafio 30 dias sem face: dia 28 (reflexões sobre o ser e estar)



Então vamos lá. Está para terminar  o tal do desafio que fiz  a mim  mesmo e também para brincar com meus alunos,  mostrando que é possível se desligar  por um tempo do celular e das redes sociais. Não sei se para eles  teve algum impacto, mas  para  mim as reflexões  contaram bastante.  Em primeiro lugar,  descobri que na verdade não era o face o total  responsável por minha  apatia frente a tudo o que  precisava  fazer.  Mesmo depois de ter  me ausentado  demorei quase uma semana  para as primeiras leituras  produtivas. E mesmo depois passei alguns dias  simplesmente sem produzir  nada, puro ócio. Continuei  gastando  bastante e indo a festas, o que também  não tinha nada com  a rede.  Mas não dá pra  negar a perceptível melhora  nos relacionamentos interpessoais. Ir a casa das pessoas e ligar  foi uma  das melhores coisas. As tardes  de leitura e  passeio  na  beira do rio Paraguaçu também  renderam muito. Mas ainda assim outras  imobilidades me incomodam,  mas isto é assunto para  uma outra conversa.  E “no apagar dos luzes”  percebo que mesmo  morando em Cachoeira-Ba, uma sociedade que permite o contato,  permite  conhecer  as pessoas, passear ainda  qualquer hora do  dia  e ainda  bem a vontade durante a noite,   andar a pé  por toda a cidade, mesmo aqui onde meu coração alcança tranquilidade,  em vários momentos  senti a dependência da rede, a vontade e a necessidade de falar com certas pessoas que é muito mais  fácil o encontro lá. Amigos de todas as cidades que já morei ( seis no total) sendo que em Salvador, cada bairro era uma socialização diferente;  ex colegas de trabalho,  familiares  espalhados  por  tantos estados do Brasil etc... Realmente não dá pra prescindir das redes sociais, ainda  mais quando o tempo “deles” não é o mesmo meu, e  talvez em algum momento a minha saída pode ter feito diferença (falta) a alguém (uma conjectura  somente), mas fato é que com face   ou não, celulares  e afins;  o que  está tentando ser driblado a todo custo é o isolamento   nem tanto  físico, mas ainda de ideias e afinidades. Enfim,  vou voltar pro meu face daqui a 2 dias. De saldo: seis livros lidos,   dez filmes que eu desejava assistir,  dois  seriados que eu precisava terminar,  um artigo que eu precisava escrever e a certeza que não muda nada dentro de mim o fato de estar ligado ou desligado da rede. E tem a menina que eu ficava olhando o perfil  dela o tempo todo.  F...  ela tá namorando, mas não tem problema, a admiração continua, o querer  diminuiu e  agora vou enfrentar uma pequena fase de “solteiro só”  tô realmente  precisando. Só não sei se “o face” vai deixar.

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