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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A ÚLTIMA CARTA PARA CALÍOPE




Uma das coisas que recuperei foi a vontade de escrever.
 Preciso de inspiração o tempo todo. Criei uma musa; achei você.
 Quem escreve faz muito isso. Mas há regras. Deixar platônico pra não perder a inspiração.
 Não revelar jamais.
Mas, caí no erro dos simples mortais,
Querer transformar a inspiração distante em respiração próxima, querer presente o corpo ausente.
Como não sou grande escritor e talvez nem mesmo um dos pequenos, troco toda a inspiração por um único beijo.

Que me falte sempre o dom de escrever, mas que fique pra sempre a lembrança dos seus lábios.
E assim a minha musa, passaria de amor impossível  a mortal verdade, realidade sensível.
E na ânsia de achar; perderia.
Pelo menos hoje o que não é; será um dia.

Um comentário:

  1. Eu também trocaria a inspiração distante pelo corpo presente. Antes que se perca de vez, o ganho é eterno.

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